Ser feirante também é um trabalho digno

Foto: Flau Papi

 

            Aurelina Vicente Alves, 52 anos, feirante a 8, tira todo seu sustento das vendas que realiza. Ela que é mãe de duas meninas, diz que tudo que vende é fruto de seu sítio (Boa Esperança), que tem o equivalente a 36 equitares, localizado a 11 km da cidade de Santa Rita do Araguaia. Verduras, queijo, requeijão e ovos são comercializados nos dias de feira. Áurea, como é conhecida pelos amigos, faz feira as quartas e sábados.

            Áurea é uma mulher forte, batalhadora, alegre e muito disposta. Acorda todos os dias às 6 horas da manhã para começar os trabalhos de fabricação de seus produtos. Ela paga 20 reais por mês para prefeitura de Santa Rita do Araguaia, isso referente ao  aluguel do Box. Os serviços de limpeza são feitos pela própria feirante. Áurea chega a lucrar 400 reais por sábado, tanto é que segundo ela nunca falta à feira. Disse ainda que se ausentou um dia,  que foi o mais triste de sua vida, quando perdeu sua mãe.

            Aurelina finaliza a entrevista dizendo: “Feira não é humilhação, é dignidade! Sou feliz sendo feirante”.